A cadeira relativamente confortável. Os pés apoiados sobre a cama. E a bagunça que já nem tanto me incomoda, e cuja organização desisti de adiar e me enganar: deixo ela ali, quando se arrumar é porque não mais adiei. Um certo silêncio habita, hora cortado por sons de carros, outros por vozes mais ou menos longínquas ou meus próprios sons.
O texto é de ótima leitura, um importante filósofo. No entanto, não é das mais corridas, exige um freqüente retorno. A noite anterior dormida pequena reflete agora no sono que teima em se insinuar. O qual nego com café e intensivo esforço de foco no livro.
O silêncio que até então convivia pacificamente com humildes sons é agredido e silenciado por um turbilhão de sons que em segundos cresceram de forma mais ou menos repetitiva. Os quais, equacionando por média, poderiam ser representados assim: Feitooooooooooo!
A atenção adquirida momento a momento, com seus respectivos intervalos de outra coisa qualquer, agora foi surrupiada pela intensidade sonora que poucos ouvidos poderiam ficar alheios.
Abriu ela um vácuo em meu cérebro, arrastando para dentro toda uma memória pseudo-moral que luto para contrariar, enquanto dou voltas para entender.
Por contrariar não vou aqui tratar, já que ainda não entendi. Mas é inegável que me desconcentram essas condutas hegemônicas. Entre elas os sons que invadiram meu quarto sem meu consentimento. Quantos momentos, quantas forças, são capazes de fazer vozes em cantos fechados, enquadradas, em compartimentos inacessíveis entre si, gritarem ao mesmo tempo, as mesmas duas ou quatro palavras?
Ai de mim que não gritei também. Bem dos outros, que num mundo onde se cruzam por tantas pessoas quanto com pensamentos e se fica sozinho na relação transparente com seus comuns, ao menos num momento, num jogo, como outro de outrora, com mesmas cores e regras, dentro da mesma moldura, podem sentir-se junto.
O texto é de ótima leitura, um importante filósofo. No entanto, não é das mais corridas, exige um freqüente retorno. A noite anterior dormida pequena reflete agora no sono que teima em se insinuar. O qual nego com café e intensivo esforço de foco no livro.
O silêncio que até então convivia pacificamente com humildes sons é agredido e silenciado por um turbilhão de sons que em segundos cresceram de forma mais ou menos repetitiva. Os quais, equacionando por média, poderiam ser representados assim: Feitooooooooooo!
A atenção adquirida momento a momento, com seus respectivos intervalos de outra coisa qualquer, agora foi surrupiada pela intensidade sonora que poucos ouvidos poderiam ficar alheios.
Abriu ela um vácuo em meu cérebro, arrastando para dentro toda uma memória pseudo-moral que luto para contrariar, enquanto dou voltas para entender.
Por contrariar não vou aqui tratar, já que ainda não entendi. Mas é inegável que me desconcentram essas condutas hegemônicas. Entre elas os sons que invadiram meu quarto sem meu consentimento. Quantos momentos, quantas forças, são capazes de fazer vozes em cantos fechados, enquadradas, em compartimentos inacessíveis entre si, gritarem ao mesmo tempo, as mesmas duas ou quatro palavras?
Ai de mim que não gritei também. Bem dos outros, que num mundo onde se cruzam por tantas pessoas quanto com pensamentos e se fica sozinho na relação transparente com seus comuns, ao menos num momento, num jogo, como outro de outrora, com mesmas cores e regras, dentro da mesma moldura, podem sentir-se junto.
Hum, de novo quarta-feira na Cidade, baixa. De novo tu ai tentando ler, eu aqui perto também. De novo um Feitooooooooooo, por enquanto sem gols, mas com vários filhos da pu...xa vida. Concentra ai, beijo daqui.
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